sexta-feira, 25 de março de 2011

ÚLTIMO SEGUNDO X IMEDIATO



Os portais evidenciados foram escolhidos pelas características imediatistas de cada um. Os sites analisados foram o lusitano Imediato e o portal de notícias brasileiro Último Segundo. Ambos os sites apresentam conteúdos de diversas áreas, economia, esporte, política, cultura, notícias nacionais e internacionais etc.
Estes portais, assim como vários outros sites de jornalismo online, possibilitam  a  aproximação do leitor às coberturas factuais, diminuindo o tempo entre o acontecimento e a notícia. Vale notar que o próprio nome destes portais de jornalismo on-line sugerem imediatismo, velocidade na apresentação dos fatos e acontecimentos: "Imediato" e "Último Segundo". 
O análise foi motivada pela comparação entre as abordagens, portuguesa e brasileira, das coberturas factuais. Ela aconteceu no período de 24 e 25 de março de 2011, verificando a instantaneidade presente nos portais e suas características inerentes ao jornalismo online  a atualização de conteúdo, navegabilidade, interatividade, hipertextualidade, multimidialidade, personalização e perenidade.

Navegabilidade
A possibilidade de escolha rápida dos conteúdos oferecidos pelo site é encontrada facilmente em ambos os sites. Uma ressalva para o portal lusitano, que possui menos links de conteúdos na barra inicial da página.
Ambos disponibilizam um espaço para pesquisa rápida de conteúdos já postados no site na barra incial abaixo ilustrada.




A diagramação dos portais possuem semelhante disposição dos objetos gráficos, mantendo as principais notícias, estas resumidas, ao lado esquerdo, toda peça publicitária ao lado direito. Porém, a separação dos conteúdos durante toda a página, assim como a hierarquia das informações, posicionadas de acordo com o imediatismo da notícia, estão melhor organizadas no "Último Segundo". Uma outra característica que impõem vantagem do site brasileiro em relação ao português, são os links alternativos presentes em cada conteúdo espalhado no site:


Conteúdo
Os conteúdos dos portais são organizadas através de pequenas coberturas factuais e manchetes do tema específico, funcionando com hiperlinks que direcionam a informação para seu conteúdo completo. Além dessas chamadas curtas, fotografias são utilizadas para chamar atenção do leitor para a notícia. 

A priori, percebe-se a importância que cada site dá ao acontecimento mais relevante a ser noticiado. O tamanho da fotografia e o texto referente a um conteúdo específico do jornal "Último Segundo" é uma ferramenta clara para a hierarquização dos conteúdos. Nota-se claramente que apenas uma notícia é evidenciada dessa maneira, os outros conteúdos são dispostos de maneira igualitária, quanto ao tamanho, ordenados de acordo com sua relevância temporal. No "Imediato" não existe um padrão de formatação das chamadas, priorizando as notícias de acordo com a ordem pela qual são dispostas. 
A utilização dos hipertextos na página incial são evidenciados claramente nos dois portais. Porém apenas o site "Último Segundo" disponibiliza hipertextos dentro dos conteúdos noticiados.



Interatividade e multimidialidade
No quesito interatividade, o site lusitano saiu na frente, pois possui a espaço para comentários de leitores, o que não ocorre com o portal "
Último Segundo". Quanto a multimidialidade, observou-se a pouca exploração de mídias alternativas, como aúdio e vídeo, no jornal "Imediato". No jornal brasileiro, temos uma grande diversidade de mídias interativas que beneficiam o interesse do leitor pela notícia. Outra vantagem encontada no portal português é a página chamada "Livro de Visitas", que possibilita a oportunidade do leitor interagir com o jornal, postando comentários a respeito do próprio site.


Perenidade e instantaneidade

Quanto a capacidade de armazenamento de informação dos portais analisados, observa-se que os sites vistos tem links que levam aos arquivos. No site 
"
Último Segundo", encontra-se facilmente o link que direciona ao arquivo de notícias. No outro, o link mostra o seguinte texto: "
Edição em Arquivo: Não existem edições disponíveis."

A instantaneidade é observada de forma positiva por ambos os sites, evidenciado principalmente no portal brasileiro, através da exibição do horário de capa postagem de uma mesma notícia, possibilitando o leitor a o ideia exata atualização da notícia.



Imediato:


Último Segundo


Conclusão
No final desta análise, foram observados que pontos como instanteneidade e perenidade, boa diagramação, navegabilidade, interatividade, multimidialidade e hipertextualidade são fatores tão importantes como a qualidade do conteúdo, atraindo o internauta para leitura da notícia. Segundo esses quesitos, o jornal "Último Segundo" obteve uma qualidade maior, desapontando apenas devido a falta de interatividade do leitor e a notícia. O que não deixou muito para trás o jornal português, rico em qualidades referentes a instantaneidade e intereatividade.

Referências:
http://ultimosegundo.ig.com.br/
http://www.imprensaregional.com.pt/imediato/

Aluno: Manuel Messias de Albuquerque Neto. 









sexta-feira, 18 de março de 2011

BAND X REDETV!

INTRODUÇÃO: MOTIVO DAS ESCOLHAS

Os sites escolhidos para análise foram os das emissoras Band e RedeTV. A primeira, do grupo Bandeirantes, liderada pelo empresário João Saad que engloba talvez o maior grupo de rádio do país, duas redes abertas de televisão, canais segmentados, jornais, o que resulta numa imensa plataforma de interatividade. Do outro lado está a RedeTV!, que é uma rede de televisão aberta, ainda jovem em pouco mais de 10 de existência, porém que se situa entre as cinco maiores redes de TV do país. Ambas não são líderes de audiência televisivas, mas têm consideráveis fatias no “bolo” publicitário e fortes influências na formação do conhecimento/entretenimento da população.

NAVEGABILIDADE:

O site da rede Bandeirantes apresenta um fundo branco e layout semelhante a dos portais “Globo” e R7”, enquanto que o da  página da RedeTV! é de fundo preto. Considero este último site mais convidativo e organizado na disposição das notícias. As matérias “ em destaque” ficam mais em evidência que no site da Band. No dia analisado, apenas constava numa tela de tamanho médio a matéria “Obama adverte Kaddafi a seguir exigências da ONU”. No outro site, os destaques são disponibilizados através de slides em flash e traz  conteúdo mais amplo a ser visto pelo internauta, mas, na minha concepção é mais bagunçado e não prende a atenção do usuário que se perde no “excesso” de informação.  O sistema de busca de conteúdo do site da RedeTV! fica mais visível que o da Band para o internauta disperso.


CONTEÚDO:
Em ambos os casos, uma linguagem simples e direta transmite a informação de maneira eficiente. Mas, apenas no site da band é que existem as matérias correlacionadas, como uma “suíte”. O Hipertexto não é encontrado como ferramenta nas matérias. De acordo com a leitura do livro “Jornalismo 2.0, como sobreviver e prosperar”, do autor Mark Briggs, a reportagem de internet deve estabelecer um maior feedback com o usuário e uma dica para isto é permitir que ele participe do processo de coleta da informação, antes da publicação das matérias. Esta característica não foi encontrada no conteúdo dos dois sites em questão.
O site da Band é constantemente atualizado através do seu plantão de notícias, com indicação da hora em que a notícia foi publicada pela ordem cronológica inversa. Já o site da RedeTV! só apresentou três atualizações no momento em que ele foi analisado, que foi na noite  do dia 18 de Março.


INTERATIVIDADE:

No site da Band a interatividade é explorada através do compartilhamento de notícias com os amigos em várias redes sociais, a exemplo do facebook e Twitter. Os comentários só entram para quem tem conta no facebook. No site da RedeTV, além da interação com as redes, o internauta pode deixar o comentário, desde que preencha os campos obrigatórios para identificação.Ele permite que o leitor comente diretamente a matéria on line, para que todos os outros usuários também possam ler. Entre outras ferramentas utilizadas para aproximação do conteúdo com o usuário, estão as enquetes no site da RedeTV!. No site da Band, encontra-se a inclusão de link de e-mail em algumas matérias para facilitar o contato do leitor com o repórter e o envio de comentários e perguntas sobre as matérias. Mas, só por e-mail ou por facebook, porque no espaço do site mesmo, o internauta pode encarar isto como um depósito de informação.

MULTIMIDIALIDADE:
O site da Band tem mais atrativos no quesito multimidialidade por apresentar infográficos e esta é uma ferramenta geralmente convidativa e que facilita a captação do conteúdo. Os dois sites, até por serem principalmente direcionados para o conteúdo de televisão, contam com seleção de vídeos mais recentes, assistidos e votados. Os dois disponibilizam arquivo das matérias, o que é fundamental para sites de conteúdo telejornalístico.

PUBLICIDADE:

Neste tópico, as notícias do site da Band brigam por um espaço com as propagandas. Um olhar menos atento e o leitor vai clicar na publicidade achando que se trata de uma reportagem. Enquanto isso, o site da RedeTV! confina um tímido espaço da página principal no canto esquerdo para os anunciantes.

CONCLUSÃO:
Apesar da escolha dos dois sites, isto não é um indicativo de algum tipo de concorrência, tal como a evidente disputa por audiência que existe entre Globo e Record. O que chamou a atenção foi o fato de que os colegas da disciplina se prenderam aos portais já consagrados e estes dois aqui analisados apresentam diferençam significativas na organização de seus conteúdos. O site da band procura investir bem em anunciantes no seu espaço, enquanto que no da RedeTV! a presença de propaganda é mínima. Os informativos da Band são mais completos e a atualização é constante, enquanto que o da RedeTV!, apesar de ter um conteúdo menor, não tem o mesmo dinamismo e instantaneidade que o site da Band oferece.

Kedma F.Souza



Dentre a lista de possibilidades para análise, os portais escolhidos foram os que mais se destacaram no quesito estrutura. Tanto o Diário de São Paulo quanto o Brasil Econômico, apesar das deficiências, são sites com enorme potencial visual e de integração entre o ciberespaço e os seus usuários.
A primeira vista, ambos são bem organizados e com um perfil muito parecido, mas o motivo da escolha para análise comparativa se deu pelo fato de que os pontos positivos de uma página são complementares aos da outra. É notável que os aspectos mais explorados em um deixam a desejar no outro.
No período de 10 a 17 de março foi possível perceber que uma das diferenças mais notáveis está na abordagem do conteúdo.  Enquanto as notícias do Diário permeiam por temas referentes aos mais variados assuntos – Esporte, Cotidiano, Entretenimento, Nacional e Mundial –, o Brasil Econômico, fazendo jus ao nome, se atem mais a informações globais com enfoque no mercado e economia, dando um menor espaço a títulos como Sociedade e Esporte.

CONTEÚDO
Logo na página principal nota-se que, enquanto o Brasil Econômico explora o uso de fotografias em diversos pontos, o Diário de São Paulo as utiliza apenas no início da apresentação, aproveitando o restante do espaço para destacar as manchetes mais atuais. No portal de economia, além dos títulos em destaque, encontram-se mais uma gama de informações diversificadas e ilustradas.
Essas notícias, expostas na primeira página, em geral trazem uma chamada curta e objetiva, mas o corpo da matéria se apresenta com consistência informativa, variando o tamanho do texto de acordo com o grau de importância da nota. Ainda no âmbito de relação direta com o hipertexto, o site Brasil Econômico não faz a utilização de hiperlink ao longo da informação, mas, em alguns casos, reserva um espaço ao lado da matéria com assuntos relacionados (fig. 1). O Diário de São Paulo, às vezes, também disponibiliza esse local contendo títulos em comum e até apresenta hiperlink dentro da matéria (fig. 2), mas ao invés de direcionar o leitor para alguma informação complementar, a palavra em destaque abre uma janela de publicidade. 

fig.1
fig.2

Além das mídias tradicionais, de texto e imagem, os complementos da narração jornalística são escassos. Nos dois casos não existe registros de áudio e os infográficos também são uma ferramenta pouquíssimo explorada. Os únicos elementos encontrados com objetivo de facilitar a interpretação da informação foram algumas tabelas do Brasil Econômico.
O vídeo também é uma mídia relacionada à multimidialidade dos portais e a utilização do mesmo foi relativamente restrita ou mal implementada. No Diário de São Paulo, pouquíssimas matérias compostas com esse recurso foram encontradas e no Brasil Econômico, apesar de possuir uma seção para e quesito, os audiovisuais não estão acoplados a nenhum texto, são apenas reproduções do programa de TV de mesmo nome. 

PÚBLICO
A tentativa de fazer o leitor se sentir parte integrante do processo jornalístico é tratada de forma diferenciada pelos sites em questão. O Diário de São Paulo explora mais os recursos de interatividade (fig.3), promovendo enquetes e disponibilizando uma seção no menu – com formulários – para que os usuários participem das publicações. É possível enviar fotos, vídeos ou mesmo matérias com algum flagrante ou assunto do cotidiano.
Já no Brasil Econômico, apesar da interatividade se limitar as enquetes realizadas, o público está muito bem servido no item personalização (fig. 4). Além de link direto para determinar as preferências, cada seção da página inicial é exposta como uma janela independente, podendo ser fechada, minimizada ou movimentada, para qualquer espaço da home, de acordo com o interesse pessoal.
fig.3
fig.4
Apesar de cada um se aprofundar especificamente em pontos distintos do interesse do público, os dois disponibilizam, em toda e qualquer matéria, links para compartilhamento da notícia em redes sociais. Além de também oferecer espaço para que as pessoas deixem sua opinião sobre os temas discutidos.

TEMPO
No que diz respeito à perenidade, o material jornalístico produzido pelos portais é arquivado em quantidade indefinida, mas é possível notar que existe um montante considerável no acervo, que pode ser encontrado através das ferramentas de busca disponíveis.
Ainda dentro dessa relação com o tempo, o fator instantaneidade é evidenciado, em ambos, com um espaço exclusivo para as últimas notícias do dia. A todo instante as manchetes são atualizadas e é possível perceber que existe uma preocupação em transmitir o fato o mais rápido possível. Essa atenção é mais rígida no Diário de São Paulo (fig. 5), que não interrompe a transferência dos fatos aos domingos e nem à noite, ao contrário do Brasil Econômico (fig. 6), que faz essa pausa durante o final de semana e a partir das 21h de todos os dias.
fig.5
fig.6

 Diante dos itens analisados, ficou claro que um layout atrativo não é essencialmente sinalizador de qualidade jornalística. O visual do site é um aspecto de extrema importância, mas é claro que não impede que várias falhas estejam enrustidas na estrutura de transmissão da mensagem.
Portanto, apesar de terem um ‘esqueleto’ bem desenvolvido e uma distribuição de notícias muito organizada, os portais apresentam vários aspectos a serem melhorados, não tanto no corpo do texto, mas no sentido de englobar o público no universo informativo e fazê-lo sentir-se privilegiado por ter a notícia em primeira mão. 

Aluna: Raquel Santos

Infonet X Uol

Os portais analisados foram escolhidos por representarem respectivamente uma publicação local (sergipana) e outra nacional, além de serem veículos relevantes em números de acessos. O Uol com 4,326 bilhões de visitas/mês¹ e a Infonet com 250 mil acessos/dia². Os portais foram analisados durante os dias 16 e 17 de março de 2011.

Ao analisar os portais Infonet e Uol, percebe-se que os mesmos contêm semelhanças estruturais em relação à Interface e a diagramação, os menus principais estão localizados à esquerda, conteúdo noticioso no centro, predominância de publicidade do lado direito e no topo da página. Consta nos dois sites a presença de diversos hiperlinks em seus textos noticiosos como também a seção intitulada leia mais, onde aparecem notícias correlacionadas entre si. Em ambos os sites é possível o acesso a outros sites de notícias como a folha on line no caso do Uol e o jornal do dia on line no caso da Infonet. A Infonet ao contrário da Uol utiliza o recurso migalhas de pão³ nas páginas internas. Ao observar as notícias é possível perceber que os portais procuram utilizar textos objetivos e concisos.
Observa-se ainda que ambos os portais são constantemente atualizados e não se restringem apenas à publicação de notícias, abrigando também outros serviços como blogs, cartões virtuais, serviços de e-mail entre outros. Há também o serviço de classificados, embora no site Uol ele seja rotativo, não estando sempre na página principal, o que não acontece na Infonet que procura dar destaque a este serviço. Enquanto o Uol se destaca pela quantidade de seções no menu da página inicial, mais de sessenta, a Infonet ao contrário conta com pouco mais de vinte.

Em relação à multimidialidade, foram observadas as seguintes características: presença de slideshow, infográficos e galerias de imagem e vídeos4 em ambos os portais. Sendo que Uol possui dois slideshows um de maior destaque na parte superior da página e outro menor e abaixo deste. Os vídeos da infonet normalmente encontram-se dentro da página de uma notícia, diferente da Uol onde os vídeos não são necessariamente de caráter noticiosos.
Os sites abrigam recursos para interatividade com o usuário como a possibilidade de se comentar sobre as matérias, além de permitir o envio de vídeos e fotos pelos internautas, sem, contudo ter uma seção de destaque para esta prática. Ambos os sites podem ser acompanhados através do Twitter. O Uol diferencia-se da Infonet na questão de produção de conteúdos específicos da web para celular5, como notícias, e-mail, fotos etc.

Os sites abrigam recursos para interatividade com o usuário como a possibilidade de se comentar sobre as matérias, além de permitir o envio de vídeos e fotos pelos internautas, sem, contudo ter uma seção de destaque para esta prática. Ambos os sites podem ser acompanhados através do Twitter. O Uol diferencia-se da Infonet na questão de produção de conteúdos específicos da web para celular5, como notícias, e-mail, fotos etc.
Após analisar as características de cada portal pode-se concluir que ambos apresentam similaridades estruturais, porem há diferenças significativas em relação ao conteúdo, enquanto a Infonet prioriza conteúdos locais a Uol nacionais e internacionais tendo uma variedade de editorias muito maior do que a Infonet consequentemente uma produção de conteúdos mais elevada.   


  1. De acordo com informações do Portal Uol (http://sobreuol.noticias.uol.com.br/), o veículo alcança uma audiência residencial superior a 27,8 milhões de visitantes únicos e mais de 4,326 bilhões de páginas vistas por mês, Pouco menos do que a população estimada do planeta, aproximadamente 6,5 bilhões.
  2. De acordo com informações do Portal Infonet (http://www.infonet.com.br/publicidade/ler.asp?id=90126&titulo=noticias) o veículo tem uma média mensal de 7,5 milhões de acessos maior que a população sergipana que é de aproximadamente 2 milhões de habitantes.
  3. Migalha de pão (breadcrumbs) se refere ao caminho percorrido pelo usuário durante sua navegação.
  4. No Uol há uma seção específica para os vídeos chamada tv Uol que segundo o portal são cerca de 50 milhões de vídeos assistidos ao mês. (http://publicidade.uol.com.br/#/uol_tv)
Aluna: Anna Carolina Manso





 


 

 


Folha x Estadão

Motivo e Introdução:


O motivo da escolha dos portais da Folha e Estadão foi atualizar a tradicional disputa de mercado entre estes dois concorrentes paulistanos. O dia escolhido foi 18 de Março de 2011. Analisarei os dois portais e a reação deles ás notícias do momento, a partir de 12 horas e 41 minutos, almoço para muitos.
O cessar-fogo da Líbia foi o tema escolhido do momento para os dois portais. Não falo do dia, pois o Jol trabalha o momento, ao contrário das versões impressas dos dois grandes jornais. Assim, se o Papa Bento XVI falecesse neste momento, o tema principal da home dos dois portais já iria ser outra no final deste trabalho.
Interessante ponto a se observar no Estadão.com é a menção, no canto superior esquerdo, de que está "há 595 dias sob censura".Vale relembrar trecho do discurso de posse da Presidente Dilma Roussef: ""Reafirmo que prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. Quem, como eu e tantos outros da minha geração, lutamos contra o arbítrio e a censura, somos naturalmente amantes da mais plena democracia e da defesa intransigente dos direitos humanos, no nosso país e como bandeira sagrada de todos os povos", completou, muito aplaudida." A censura não foi imposta exatamente pelo governo, mas por um pedido do Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney.

 Navegabilidade

Uma primeira diferença entre Folha e Estadão está na opção que o estadão dá ao leitor de escolher entre a edição São Paulo e a edição Brasil como edição-padrão. O portal Folha, por adotar o fundo branco, fica mais agradável aos olhos que o azul de fundo do Estadão.
Para fazer uma busca na Folha, é mais convidativo também, pois o espaço para busca está em branco.No Estadão, fica escrito "Buscar no Estadão", como se estivessem desculpando pela cor de fundo da busca ser a mesma do restante da barra, um cinza fosco.
Um ponto em que o Estadão ganha da Folha é no quadro principal de destaques. Enquanto o Estadão adota a numeração de 1 a 4, muito fácil de navegar, a Folha escolheu os botões estilo "DVD player". Isso confunde, pois você quer dar "full forward" no quadrinho para onde? Afinal, o começo dos destaques não é indicado.No restante da home, a Folha ganha do Estadão por um corpo de vantagem.

Conteúdo

Analisando-se a cobertura da crise natural do Japão, o conteúdo do Estadão diferencia-se da Folha por apresentar mais variedade de links para outras mídias digitais, como:

- Dentro da matéria, coloca um link direto para o twitter da correspondente do Estadão no Japão.A Folha só dá a opção no final, de comentar via Twitter.
- Link para uma gravação na Rádio Eldorado do embaixador do Japão
- Link para um arquivo do Estadão sobre outros terremotos anteriores no país
- Convite aos internautas a enviarem relatos sobre a crise para um e-mail do Estadão

Os demais links, ambos portais oferecem, como infográfico e galeria de fotos.

Interatividade

Vale começar a análise sobre interatividade comentando sobre o Twitter da Folha. Na última aula com o professor Vitor Belem, fizemos um "teste de interatividade" com alguns veículos da mídia, para conferir se alguém respondia em tempo real. Como vocês podem observar, a Folha respondeu de imediato, quando perguntei sobre o número certo de vítimas da crise natural do Japão até o momento.Este imediatismo no entanto é mais conhecido pelos twitteiros que frequentam a conta da Folha no Twitter. O Estadão.com conseguiu algo que gera mais interatividade. Para todas as matérias relacionadas a Japão, o Estadão.com centralizou tudo sob a tag #terremotonojapao , conseguindo até o momento 1513 comentários.Em comparação, uma reportagem da Folha sobre a ONU dizendo que a situação da usina no Japão é grave gerou apenas 9 comentários até o momento. Resumo da ópera:na corrida da interatividade, o Estadão está momentaneamente dando um baile na Folha, devido a uma tag bem planejada.Pelo menos na cobertura do Japão.

Publicidade

Podemos analisar a questão "publicidade" nos dois portais de várias maneiras. Se formos analisar apenas a questão de quem consegue divulgar mais seu próprio conteúdo de e-commerce, a Folha está anos-luz do Estadão.com . A Folha disponibiliza uma barra vertical no canto direito, a FolhaShop, que ocupa toda a metade inferior da página, e possui um design bem resolvido.O Estadão divulga apenas seu portal Zap, de forma bem discreta. E já que falamos em discrição, o Estadão pára por aí. Já que no banner principal do topo da página, possui um daqueles que pede para "passar o mouse aqui", provavelmente dando um susto grande em muito internauta desavisado quando o Faustão aparece em suas caras.
 Tanto a Folha quanto o Estadão possuem também espaços ocupando duas colunas, de destaque,no alto da página, no canto direito. A diferença a favor da Folha é que seu banner se posiciona no topo mesmo, enquanto que o do Estadão fica mais embaixo, de forma que quando o internauta abre a página, não consegue enxergá-lo por inteiro. Ponto para a Folha.

Conclusão

Folha e Estadão possuem dois dos melhores portais de jornalismo da Internet.Diria até que, junto com o portal do Jornal do Brasil e o G1 formam o quarteto fantástico dos portais de jornalismo do país. Se você passear apenas pelos quatro durante o dia, terá conteúdo suficiente da mídia tradicional para abastecê-lo.Folha e Estadão travam uma bela batalha de qualidade para ver qual é o melhor portal de jornalismo entre os dois.Mas esta batalha, sinceramente, está longe do final, e nem é para ter. O que vale mesmo para o internauta é aproveitar os dois. Para estudantes e profissionais de Jornalismo, vale acompanhá-los diariamente, pois assim um parâmetro muito relevante do webjornalismo é traçado, podendo ser usado para diversos fins em suas carreiras.

Nome do aluno: Frederico Guilherme Neumann  (saiba mais sobre ele em seu blog ou Twitter )

Características do jornalismo praticado na internet: Cinform x JB


Os sites escolhidos como objeto de análise para avaliação foram Cinform http://www.cinform.com.br/ e o Jornal do Brasil http://www.jb.com.br/. A escolha destes se deu por apresentarem credibilidade e, além disso, pela observação frequente do seu conteúdo, o que implica uma maior proximidade com as características a serem colocadas. A análise dos sites aconteceu de 14 a 18 de março de 2011, período em que se acompanhou características do jornalismo online referentes a atualização de conteúdo, interatividade, hipertextualidade, multimidialidade, entre outras.


Análise

Em relação a atualização de conteúdo, observou-se que tanto o Cinform quanto o Jornal do Brasil disponibilizam informações atualizadas que, em sua maioria, são veiculadas matérias mais informativas. No Cinform, a maior parte do conteúdo é de cunho local. No entanto, um pequeno espaço é dedicado a publicação de matérias envolvendo temáticas nacionais e/ou internacionais.

Nos sites em questão, observou-se a falta de hipertextualidade, impossibilitando a interconexão de textos através de links, não permitindo, caso o internauta queira, o aprofundamento do assunto para complementar a informação.

Levando em consideração a interatividade, nota-se que os sites disponibilizam elementos que permitem o usuário interagir com o processo de divulgação de notícias. O Cinform disponibiliza em cada texto um link que permite ao internauta insirir seu comentário. Além disso, possibilita que o internauta também interaja e acompanhe as atualizações utilizando redes sociais como twitter e facebook. O mesmo ocorre com o JB que disponibiliza, no final de cada texto, um espaço para que o usuário deixe seu comentário.  O site utiliza também ícones que possibilitam o internauta a compartilhar e acompanhar matérias utilizando e-mail e diversas redes sociais.

Entretanto, mesmo com a disponibilização desses elementos não significa que houve interatividade. Levando em consideração o espaço dedicado aos comentários, nota-se que eles aparecem em um número reduzido ou mesmo inexistem, o que denota a falta de interatividade entre o portal e o leitor.

Já em relação a multimidialidade, observou-se que o Cinform não trabalha com vídeos, apresentando semelhanças em relação aos veículos impressos, restringindo sua publicação a textos e fotos estáticas. Já o JB se diferencia neste quesito, utilizando em algumas matérias, além de fotos estáticas, vídeos que podem complementar a informação. A publicidade é um ponto marcante em ambos. Nela, são encontrados hiperlinks que permitem o internauta conferir as informações sobre o anúncio do seu interesse.  
             
Conclusão

Indo de encontro as possibilidades que a internet pode oferecer, os sites analisados pouco usufruem de vídeos, trechos de músicas e outros elementos que permitem maior compreensão dos assuntos abordados e desdobramentos dos mesmos.

Muito se deixa a desejar nesse sentido. Apesar de a rede ser um lugar de convergência de mídias, nota-se que suas pontecialidades ainda não são suficientemente exploradas pelos sites e portais de notícias. Nos sites analisados, observou-se que a maioria do conteúdo é publicado sem utilização de recursos e desdobramentos o que pode comprometer também a assimilação do conteúdo e gerar o desinteresse do usuário, ávido por informações que possam acrescentar mais conhecimento.

Por Poliana Cerqueira

quinta-feira, 17 de março de 2011

AQUIDAUANA NEWS X JORNAL DO BRASIL

 
Os portais escolhidos Aquidauna News e Jornal do Brasil são bastantes distintos e principalmente entre os editoriais e por isso decidi analisá-los na avaliação do módulo Jornalismo na Internet. O portal Aquidauna News é um site da cidade do Mato Grosso do Sul o qual tem um propósito de divulgar os acontecimentos da cidade. Já o portal Jornal do Brasil é o pioneiro na categoria de jornalismo online, sendo referência pelo seu histórico no jornalismo expresso trazendo notícias do mundo todo. A análise foi feita no dia 17 de março, buscando caracteristicas descritas no curso.
Os portais apresentam interatividades com os leitores de forma diferenciada, o Aquidauana News tem o Fale conosco, o qual você coloca o seu email, a mensagem e envia e o Jornal do Brasil tem este contato através das redes sociais e do leitor repórter que o leitor envia textos, vídeos, áudios registrados que acontecem ao seu redor, mostrando inovação no quesito jornalismo. A hipertextualidade no primeiro portal não é visível, mas já no segundo nota-se uma preocupação com a notícia que será passada para o leitor. 
A instantaneidade, a intertextualidade e a multimidialidade foram vista de forma bastante expressiva no portal Jornal do Brasil, já no portal Aquidauana News não se tem esse interesse em ter estas características de tal importância para a comuncação entre leitor e escritor.
A navegabilidade dos dois portais e de fácil acesso, porém mais uma vez vemos distinções gritantes, o Aquidauana News tem ao lado esquerdo um menu que tem vários item que aos serem clicados a grande parte vai para um arquivo de fotos e não de notícias referentes aquele tema. O Jornal do Brasil tem uma diagramação perfeita, as notícias são distribuidas de forma que o leitor não se canse, tudo bem dividido. A questão da publicidade nos dois portais foram dispostas de forma suscinta sem prejudicar a visibilidade do portal, mas no portal Aquidauana News foram postas todas juntas o que não é legal para quem vê e no Jornal do Brasil foram postas estratégicamente.
Pude reparar ao fazer a análise que são portais de caráter e posicionamento diferenciados, um busca informar a população sobre todos os acontecimentos no planeta enquanto o outro somente quer mostrar sua cidade e o que acontece nela, sem muito esforço para melhorar.


Cybelle Nascimento